ENREDO
O livro “O
Homem que Calculava” (pdf aqui) conta a história de Beremiz Samir, um jovem árabe que descobre uma enorme habilidade matemática ao pastorear ovelhas e calcular folhas de árvores.
Viajando
de Samarra a
Bagdá, Hank Tade-Maiá, o narrador da história, encontra Beremiz Samir, um
singular personagem que se revela ser um fabuloso calculista da Pérsia. Eles
decidem viajar juntos para Bagdá e durante o trajeto Beremiz dá mostras de sua
extraordinária habilidade com os cálculos.
Em suas
viagens, O Homem que Calculava resolve diversos problemas (problemas esses que se tornaram famosos aos leitores e estudantes brasileiros), tais como: dos 35 camelos; dos quatro quatros; do
joalheiro; dos 21 vasos; do jogo de xadrez; dos três marinheiros; das abelhas; da metade de x da vida; dos número 142.875; entre outros...
Em Bagdá,
Beremiz rapidamente torna-se famoso e muito requisitado, tanto por pessoas
comuns quanto por nobres, despertando a simpatia de uns e a inveja de outros.
Emprega-se como secretário do Grão-vizir Ibrahim
Maluf, enquanto Tade-Maiá fica como escriba deste mesmo ministro, Beremiz
aceita também a tarefa de ensinar a matemática à filha do poeta Lezid, travando
conhecimento com Telassim, sua futura esposa. O califa, então, ouve falar de
Beremiz e concede-lhe uma audiência, na qual fica encantado com a argúcia do
calculista, elogiando-o, ainda que desconfiado de tamanha habilidade matemática.
Para testar
definitivamente a capacidade de Beremiz, o califa prepara um desafio no qual o calculista seria arguido por sete sábios. Tendo respondido
brilhantemente a todas as provas, Beremiz, como recompensa, pede em casamento a
mão de Telassim, por quem havia se apaixonado. Beremiz casa-se com Telassim e, convertido ambos ao cristianismo, nascido do matrimônio três filhos, mudam-se juntamente com
o amigo Tade-Maiá para Constantinopla na Turquia.
Principais personagens
·
Hank Tade-Maiá - Ele conta a história e é amigo de
Beremiz.
·
Beremiz Samir - O
homem que calculava, protagonista.
·
Ibrahim Maluf el Barad - Grão-vizir protetor
de Beremiz.
·
Telassim - Filha de 17 anos do poeta Lezid Abul Hamid.
·
Al-Motacém - O califa Al-Musta’sim Billah (1242-1258 AD) de Bagdá.
Divisão por capítulos
CAPÍTULO I
Voltando de uma excursão, Hank Tade-Maiá - o bagdali - avistou um homem que tempo em tempo levantava-se e falava um número. Surpreso foi até ele, que lhe perguntou o que fazia. O Homem que Calculava informou que iria atender ao desejo de curiosidade, mas antes contaria sua história de vida.
CAPÍTULO II
Contou que chamava-se Beremiz
Samir, nascido numa pequena aldeia Klói na Pérsia...De tanto
contatar as ovelhas que cuidava, adquiriu a técnica de contar milhões
rapidamente. Achando interessante a história, Hank Tade-Maiá informou ao Homem que poderia ganhar dinheiro com tal habilidade. Surpreso, Beremiz
disse nunca haver pensado nisso. O bagdali ponderou que Beremiz poderia ser útil e o convidou para viajar em seu camelo até Bagdá. Seguiram ambos em um camelo.
CAPÍTULO III
Problema dos 35 camelos, herança que precisava ser dividida entre 3 irmãos, tal qual as cláusulas deixadas pelo falecido pai. O Homem que Calculava resolveu o problema e ganhou um camelo para seguir viagem.
CAPÍTULO IV
Após 3 dias, próximos a uma pequena aldeia, socorreram um indivíduo chamado Salem Nasair. A caravana desse fora saqueada por nômades, sobrando somente os pães, que foram juntados em sociedade. Beremiz efetua um calculo de divisão do pães entre todos, provando ainda quantas moedas de ouro caberia para cada
um dos integrantes de tal sociedade provisória.
CAPÍTULO V
Após deixar
a companhia de Nasair, encaminham-se para a hospedaria
Mareco Dourado. Nos 8 dias de viagem, Beremiz pronunciou 414.720 palavras, no total de
2.160 horas. Diante de tal cálculo, Beremiz conta uma lenda que em Teerã, na Pérsia, um mercador disse aos 3 filhos que o
que ficasse o dia sem pronunciar palavras inúteis iria ganhar vinte e três Timões.O ganhador
foi o segundo filho pelo fato de ser discreto, sem verbosidade e simples. O
calculista, na hospedaria, verificou que um vendedor de joias estava
tentando resolver o problema do pagamento da estadia onde, conforme acordo, o
senador afirmava estar devendo 24 e meio e o homem atestava ser 28. A partir de seu raciocínio simples e lógico, Beremiz provou
que o valor correto era 26.
CAPÍTULO VI
Em visita ao vizir Maluf, encontram o poeta Lezid, que
não acreditava nos prodígios do cálculo.O Homem que
Calculava conta-lhe, de modo original, uma cáfila numerosa: a idade da noiva e um
camelo sem orelha. Beremiz descobre a “amizade quadrática” e fala do rei
Salomão.
CAPÍTULO
VII
Beremiz
visita mercadores e explica as possíveis formas de se obter um
resultado com 4 quatros. Esclarece uma dúvida a um mercador e
receber um turbante azul de presente.
CAPÍTULO
VIII
Beremiz
resolveu o problema dos 21 vasos de vinho que foram divididos entre os
criadores de ovelha e também esclarece o mal entendido do desaparecimento de 1
dinar, referente a uma conta de 30 dinares.
CAPÍTULO IX
Após vários
convites de Lezid a pessoas dispostas a ensinar matemática a uma jovem, Beremiz foi
convidado e se propôs a ensiná-la, porém sem poder ver seu rosto e acompanhado de
duas escravas. A jovem Telassim serve para provar a igualdade cognitiva entre os sexos.
CAPÍTULO X
No palácio
de Lezid, encontra-se Tara-Tir um rancoroso que não confia no calculista. O homem que
calculava contou quantos pássaros havia na coleção e solicitou que soltasse
três deles para após informar a quantidade. Acertando a quantidade e explicando
que este havia sido um ato de caridade, o xeque então, ordenou que soltassem
todos os pássaros.
CAPÍTULO XI
Este
capítulo conta a história de como Beremiz iniciou o curso de matemática.
CAPÍTULO
XII
Deixando o
palácio, ao passarem pelo Marabu de Ramih, ouviram o canto dos pássaros que deixaram o bagdali admirado, mas Beremiz pouco se interessou, pois estava atento a um
grupo de meninos e disserta sobre eles. Chamou um
dos jovens que rapidamente voltou seu rosto encaminhando-se ao encontro deles.
Tomou conhecimento de seu problema, a diferença encontrada na venda de 60
melões, esclareceu o motivo da diferença, durante a explicação foi interrompido
pela voz do Muezim, que chamava os fiéis para a prece da tarde.
CAPÍTULO XIII
Foram recebidos em audiência solene pelo califa Abul-Abas-Ahmed, quando Beremiz resolve coisas importantes,tais como o assunto dos números 284 e 220.
CAPÍTULO
XIV
O
calculista conseguiu contar a diferença de números das franjas dos vestidos de
duas bailarinas dançando. O invejoso e rancoroso Nahum Ibn-Nahum tentou denegrir
a imagem do calculista, mas Beremiz contou ao rei sua visão de que ele apoiaria o
calculista e levaria vantagens.
CAPÍTULO XV
Beremiz conta sobre os quadros mágicos que eram tidos aos povos antigos como um protetor
contra doenças. Conta uma lenda.
CAPÍTULO
XVI
A lenda dos quadrados mágicos.
CAPÍTULO
XVII
O
calculista esclarece dados referentes a números pelo quais as mulheres estavam
interessadas em criar tatuagem no próprio corpo. Beremiz conta uma história, cuja solução não fora descoberta até o momento, referente
as três irmãs vendendo quantidade diferentes de maças. Ao concluir
Beremiz esclareceu o tal problema com uma equação simples.
CAPÍTULO
XVIII
Homenageando ao príncipe Cluzir-el-din-Mubarec-Schá, explicando-lhe a lei de
Pitágoras, Beremiz cita a obra Suna-Sidauta de autor desconhecido. e conta a história da filha de Bháskara, a eterna solteira solteira.
CAPÍTULO
XIX
Resolvido o problema da divisão das moedas entre os marujos, sendo esclarecida pelo
calculista, impressionado o príncipe Lahore pediu a Beremiz que desvendasse o
enigma da medalha. Resolvido o problema, Beremiz ganhou uma medalha e uma
bolsa de moedas.
CAPÍTULO XX
O
matemático explica sobre a quina, o funcionamento de
vários sistemas de contagem como o de base 10, 12, 60, 20, e os sistemas grego, romano e árabe de cálculo.
CAPÍTULO
XXI
Ao fim da
tarde, ao iniciar a refeição, avistaram que a hospedaria fora cercada por
tropas. A algazarra
não perturbou Beremiz, que estava alheio aos acontecimentos da rua , trançando
figuras geométricas com pedaços de carvão. Mas os
oficiais da escolta os levaram ao palácio do Vizir Maluf para resolver um
problema matemático complicado.
CAPÍTULO
XXII
Beremiz resolve o tal problema, revelando que a maneira adequada para tal problema seria a liberdade condicional de presos sobre vigilância da lei.
CAPÍTULO
XXIII
Beremiz recebe a honrosa visita do príncipe Schá e discorre sobre o problema que interessava ao príncipe: o problema das pérolas
do raja. Beremiz
concluiu que o problema não era difícil, e sim que se tratava de um dos números mais curiosos da matemática e lhe apresentou a relação e seus múltiplos.
CAPÍTULO
XXIV
Beremiz
contou sobre o problema mais indeterminado da aritmética, o problema do rei
Hierão.
CAPÍTULO
XXV
No palácio
do Califa havia sete sábios para interrogar o calculista. A um gesto
do Califa, o Xeque Nurendim Barur tomou Beremiz no braço conduzindo-o até a
tribuna erguida ao centro do salão, onde os sete sábios questionaram sobre a
ciência dos números e caso responder todas as perguntas.
CAPÍTULO
XXVI
O sábio Mohadele
interrogou o calculista sobre o assunto indiscutível importância para a cultura
de um muçulmano. Beremiz
venceu a primeira prova do debate, restando mais seis.
CAPÍTULO
XXVII
Solucionado
o primeiro caso, o segundo sábio interrogou Beremiz e, admirado, chama o terceiro arguidor conseguirá vencer nosso
calculista.
CAPÍTULO
XXVIII
O terceiro
sábio, o Célebre Astrônomo Abul-Hassã Ali, de Alcalá, pergunta: É possível
em matemática, tirar-se uma regra falsa de uma propriedade verdadeira? O astrônomo
ficou encantado com a resposta de Beremiz. O
quarto Ulemã Jalal Ibm-Wafrid, poeta, filósofo e astrólogo prepara a sua pergunta antes de fazê-la e, esclarece que para que todos a entendam precisa contar uma antiga lenda.
CAPÍTULO
XXIX
Após contar
a antiga lenda, o sábio pergunta a Beremiz: “Qual é a
multiplicação famosa apontada na história, multiplicação que todos os homens
cultos conhecem, e na qual só figura um fator?”. Beremiz
respondeu que é a multiplicação dos pães. Então o
quinto a pergunta é o xeque Nascif Rahal que conta também uma lenda envolvendo
números antes de fazer uma pergunta.
CAPÍTULO
XXX
Após a contação, Beremiz fala sobre a lenda e as divisões de três por
três e o três por dois das quais o xeque Nascif Rahal confessa ignorar. A seguir, tem a palavra o sexto Ulemã que conta uma lenda que não contém divisões
quadradas ou funções, mas envolve problema de lógica.
CAPÍTULO
XXXI
Após contar a história dos 5 discos de cores diferentes, Beremiz é desafiado a descobrir qual fora a
resposta do príncipe Aradim, protagonista da lenda. Beremiz informou que a resposta de Aradim era o disco branco e esclareceu como
descobriu.Então o
Califa declarou: Beremiz vencedor da penúltima prova.
CAPÍTULO
XXXII
O Mohildin
Ihaia Banabixacar, geômetra e astrônomo ira fazer a ultima pergunta onde
antes contou o problema das 8 perolas iguais, mas com uma delas com menos peso.
Logo
Beremiz efetuou seu comentário.
CAPÍTULO
XXXIII
Terminada a
exposição feita por Beremiz sobre as questões expostas pelos sábios, o sultão diz que o calculista pode escolher o premio que deseja: vinte mil dinares ou um palácio em Bagdá. Beremiz
diz que isso não tem valor e pede para casar-se com Telassim.
O sultão diz que concederá a mão da moça a Beremiz se ele resolver o problema proposto por um sábio do Cairo: adivinhar a cor dos olhos de 5 escravas, fazendo somente 3
perguntas a 3 das escravas. Beremiz acertou a cor dos olhos das 5 escravas.
.
CAPÍTULO
XXXIV
Em 1258, a
cidade de Bagdá foi atacada por bárbaros e mongóis. Bagdá ficou em ruínas. Telassim
fez com que Beremiz repudie a religião e adote o Evangelho de Jesus. Eles e mudam e vivem felizes para sempre.
PROBLEMAS E CURIOSIDADES MATEMÁTICAS
·
A divisão
dos 35 camelos (cap. 3).
·
O pagamento de 8 pães com 8 moedas (cap. 4).
·
A proporção da quantia devida pelo mercador de
jóias (cap. 5).
·
Os quatro quatros -
Como obter todos os números de 1 a 100, exceto o 41, com quatro algarismos 4 e
as operações fundamentais. (cap. 7).
·
A soma das parcelas da dívida (cap. 7).
·
A divisão dos 21 vasos de vinho (cap. 8).
·
Números amigos (cap. 9)
·
Números perfeitos (cap. 10).
·
A venda de
60 melões por preços diferentes (cap. 12.)
·
O cálculos dos grãos de trigos das casas do
tabuleiro de xadrez (cap. 16).
·
A venda das
90 maçãs (cap. 17).
·
O problema dos 3 marujos (cap. 19).
·
A metade do tempo da prisão perpétua (cap. 21).
·
O problema das pérolas do rajá (cap. 23).
·
A fórmula matemática da beleza (cap. 24).
·
As 16 curiosidades numéricas do Alcorão (cap.
26).
·
As raízes
quadradas dos números 2025, 3025 e 9801 (cap. 28).
·
A lenda da divisão de 3 por 3 (cap. 30).
·
O enigma
dos discos brancos e pretos (cap. 31).
·
As
curiosidades do número 40 (cap. 32).
·
O Problema
de Delos (cap.
33).
·
A Trissecção
do cubo (cap.
33).
·
A Quadradura
do círculo (cap.
33).
·
As escravas de olhos pretos e azuis (cap. 34).
CITAÇÕES INTERESSANTES
Capítulo 5
"Ingrato
é aquele que esquece a pátria e os amigos da infância, quando tem a felicidade
de encontrar, na vida, o oásis da prosperidade e da fortuna." - Beremiz
Samir.
"Da
incerteza do cálculo é que resulta o indiscutível prestígio da
Matemática." - Beremiz Samir.
Capítulo 6
"É
preciso desconfiar sete vezes do cálculo, e cem vezes do calculista." -
Provérbio indiano dito pelo rei El-Harit, na anedota contada por Iezid
Abul-Hamid.o poeta.
Capítulo 8
"A
Geometria existe, como já disse o filósofo, por toda a parte. É preciso, porém,
olhos para vê-la, inteligência para compreendê-la e alma para admirá-la."
- Beremiz Samir.
Capítulo 13
"O
homem só vale pelo que sabe. Saber é poder. Os sábios educam pelo exemplo e
nada há que avassale o espírito humano mais suave e profundamente do que o
exemplo." - Beremiz ao califa Al-Motacém.
"O
infiel dirá que se trata de simples coincidência! Aquele, porém, que acredita
em Deus e tem a glória de seguir os ensinamentos do Santo Profeta Mafoma (com
ele a oração e a paz!) sabe que as chamadas coincidências não seriam possíveis
se Allah não as escrevesse no livro do Destino!" - Beremiz em preleção ao
califa Al-Motacém.
Capítulo 14
"Cultivar
a ciência pela utilidade prática, imediata, é desvirtuar a alma da própria
ciência!" - Beremiz para o califa e seus convidados.
"Por
ter alto valor no desenvolvimento da inteligência e do raciocínio, é a
Matemática um dos caminhos mais seguros por onde podemos levar o homem a sentir
o poder do pensamento, a mágica do espírito." - Beremiz para o califa e
seus convidados.
"Sem o
sonho e a fantasia a ciência se abastarda." - Beremiz para o califa e seus
convidados.
Capítulo 16
"Infeliz
daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma dívida cuja grandeza não
pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia. Mais avisado é o
que muito pondera e pouco promete!" - Sessa ao rei Iadava, na lenda do
jogo de xadrez contada por Beremiz.
Capítulo 23
"O
pior sábio é aquele que frequenta os ricos; o maior dos ricos é o que frequenta
os sábios!" - Marajá Cluzir Schá em saudação a Beremiz.
Capítulo 33
"Cultivar
o estudo é ação altamente meritória aos olhos de Deus! Propagar a ciência é uma
prece! Cultivar a ciência é uma guerra santa!" - Atribuído a Maomé segundo
Beremiz.
"No
dia do julgamento (…) a tinta gasta pelos sábios e o sangue derramado pelos
mártires serão pesados na mesma balança." - Atribuído a Maomé, segundo
Beremiz.
Capítulo 34
"Louvado
seja Allah, que criou a Mulher, o Amor e a Matemática." - Narrador da
história de Beremiz.
Apesar de não ser um livro didático, é muito recomendado nas escolas pela forma como apresenta a matemática. O autor busca colocar a disciplina de forma divertida e lúdica, incentivando uma nova maneira de pensar o aprendizado. Como professor de matemática, o escritor Júlio César conhecia bem as necessidades dos alunos e acreditava que o ensino podia ser mais agradável para o estudante.
O livro apresenta uma matemática sem fórmulas, baseada no raciocínio do protagonista Beremiz. O Homem que Calculava mostra, com isso, que a disciplina não é um conjunto de fórmulas decoradas e que o conhecimento pode solucionar questões do dia a dia.
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Arquivo Cultura de Travesseiro
Muito bom o conteudo continuem assim!!
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