Orfeu Reinventado: O Mito de Orfeu em Saint Seiya



Uma das funções do mito é representar os componentes da complexidade humana, refletir sobre o real figurando-o no obsoleto mundo imagético. Por essa razão, as narrativas míticas trazem em seu arcabouço um arsenal simbólico. Segundo Mircea Eliade, “o mito é uma realidade cultural extremamente complexa, que pode ser abordada e interpretada e perspectivas múltiplas e complementares” (1963, p.12). Ao tratar de perspectivas múltiplas de abordagem dos mitos, tal como Eliade, não poderíamos ‘fechar os olhos’ ou ‘virar às costas’ ao veículo pelo qual a nova geração é apresentada aos mitos, a televisão que, não raro, busca inspiração nas histórias do passado para contar as histórias do contemporâneo.

A definição de mito não encontra, segundo Eliade, um denominador comum entre os estudiosos, prevalecendo a “menos imperfeita”, assim exposta pela autora: “O mito conta um história sagrada, relata um acontecimento que teve lugar no tempo primordial, o tempo fabuloso dos ‘começos’’” (1963, p.12). O mito trata de descrever “como uma coisa começou a existir” (ibdem), referindo-se sempre à realidade, buscando uma explicação para os fenômenos da existência humana, “narrando e interpretando, alegoricamente, todas as experiências vitais que extrapolam a compreensão racional e, portanto, se esquivam ao domínio da lógica” (HORTA, s/a,  p.37). O mito é, então, uma forma de expressão simbólica da realidade transposta para a ficção por povos de crenças mais primitivas, transmitidos, nos primórdios, pela oralidade. Porém o mito transcende o conceito de ficção à medida que busca explicar alegoricamente a existência do homem e, para tanto, não poderia ignorar as “duas facetas mais pungentes da condição humana: o amor, em todas as suas irresistíveis manifestações, e a morte, em sua obtusa e fatal irracionalidade” (ibdem). Por tratar de temas caros a humanidade, natural a atemporalidade do mito, sobretudo nas representações artísticas. A atemporalidade dá-se porque “certos comportamentos míticos sobrevivem ainda sob os nossos olhos. Não que se trate de “sobrevivência” de uma mentalidade arcaica. Mas determinados aspectos e funções do pensamento mítico são constitutivo do ser humano” (ELIADE, 1963, P.152). Em outras palavras, o homem é fruto de sua compreensão enquanto ser, logo suas histórias mais arcaicas vão dar conta de explicar seus comportamentos e sentimentos, registrando uma “visão de mundo”, servindo como “um CAMPO de pesquisa de mentalidade” (NUÑEZ, p. 387).

O mito se oferece à leitura “das mentalidade” porque, oriundos do domínio popular oferece um vastíssimo repertório de situações que oferecem um amplo elenco de produções artística (ibdem). O movimento de “retorno às fontes” se verifica no repertório mundial da arte, incluindo as produções contemporâneas. A atração das produções artísticas do século XX e XXI pelos enredos míticos “[...] tornam-nas depositários de um discurso onde se cristalizam hábitos mentais e se pode flagrar depoimentos de uma cultura, pensamentos e situações [...]” (NUÑEZ, p.388). Não são poucas as referências desse “retorno às fontes” nas construções das histórias contadas pelas produções artísticas contemporâneas. O homem contemporâneo, para tentar usar a alegoria presente no mito de Orfeu de que trataremos, “volta-se para trás” em busca de inspiração, e é da ‘fonte da mitologia grega’ que muitas vezes vai beber aquele que produz arte.  Segundo Nuñez, estas são algumas das razões pelas quais o mito volta a figurar na dramaturgia, aqui estendido ao caso da arte contemporânea, mais especificamente à produção televisa destinada ao telespectador infanto-juvenil: 1) COMO FORMA de uma experiência contemporânea. 2) COMO TÉCNICA, reformulando, adaptando e criando novos enredos para o presente, segundo os valores universais. 3) COMO FONTE TEMÁTICA para novas interpretações. 4) COMO VEICULO DE IDEIAS FILOSÓFICAS.

No que diz respeito ao mito Orfeu, vale desde já enumerar a presença de algumas simbologias que aqui nos interessam: o poder místico da arte musical; a viagem como elemento de transformação; o olhar para trás como representação do espírito investigativo. Podemos associar o mito de Orfeu com o homem em busca do controle de seu mundo. No caso de Orfeu, temos o herói perante a não aceitação do limite, das regras impostas por leis externas. Por ser assim, a agonia desse herói por não ver Eurídice está ligada à linha divisória entre a evidência (saphés) e obscuridade (skoteinós). Sem a claridade não há saber, nem entendimento. E, sem a capacidade de ver, para os gregos, não há claridade. Lembremo-nos de Aristóteles que afirma que a visão é o mais importante dos sentidos, porque é o que ensina mais e de modo mais variado.  A explicação para essa simbologia é que, para os gregos, o novo se inicia com o reconhecimento do antigo.  Na antiguidade, essa cultura do contraste (antigo/novo, o para trás/ e o para frente) é, na verdade, o culto à transformação. Por isso, o famoso gesto de Orfeu de olhar para trás não representa exatamente o medo da mudança, mas sim, o de não poder controlá-la de forma racional. Como afirma Lins Brandão (2002, p. 43), essa dialética entre passado e futuro diz respeito a conhecer o passado com o propósito de projetar o futuro e controlar o processo de construção do mundo civilizado.

É grega, então, a herança cultural de supervalorizar o conhecimento visual perante os outros tipos de conhecimento.  O “ver para crer” tornou-se um ditado popular no mundo ocidental exatamente porque, no ocidente, o saber deve ser resultado de experimento. E a nossa cultura tem como arkhé (origem) a antiguidade clássica. A alegoria do “olhar” ou voltar-se para trás está muito presente na mitologia, como alguns exemplos que nos saltam a memória: O olhar da Medusa era petrificante. Perseu cortou a cabeça de Medusa sem fitá-la diretamente. Tirésias viu a deusa Atena se banhando em uma fonte e ficou cego. Tornou-se adivinho e previu que Narciso viveria bastante, desde que não se visse. Édipo, avisado por Tirésias de seu infeliz destino, furou os olhos para não ver o seu passado. Psiqué também não devia olhar o marido Eros em sua forma divina, mas ela desobedeceu. Orfeu também desobedeceu às regras e perdeu a amada Eurídice ao olhar para trás. Também a mitologia bíblica, se assim pode-se chamar, representa esse olhar:

Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma;E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. (Gênesis 19:24-26)

Os mitos representam, então, a busca por definições e o pensamento mítico justificava a condição humana, e também os fenômenos naturais, através de narrativas fantásticas alicerçadas no conjunto de imagens mentais, símbolos, ícones e imagens acumulados pela sociedade primitiva, ou seja, o mito origina-se no imaginário humano (CAMPOS, 2012, p.29). Dessa forma, a fecundidade do mito constitui fonte inesgotável de inspiração para histórias recontadas e revisitadas, e o mito de Orfeu presta-se perfeitamente para ilustrar a atemporalidade das histórias míticas e sua universalidade. Das produções artísticas contemporâneas, elegemos a televisão, o meio preterido pelas novas gerações para o deleite com histórias ficcionais. Porém, como afirmou Nuñez, como forma de expressão contemporânea o mito sofre alterações e, como veremos, até distorções, porém, salvando-se nas releituras contemporâneas da extinção pelo apagamento nas memórias. 


ORFEU E EURÍDICE - O MITO GREGO




A história de Orfeu e Eurídice, muitas vezes invocada, é conhecida pelos apreciadores da mitologia, mas também, ainda que com distorções, pelos adolescentes. Orfeu, na mitologia clássica, segundo as narrativas que se conhece, era filho da musa Calíope (KERÉNYI, p.231). O jovem recebe de presente de seu pai, Apolo segundo algumas versões, uma lira e aprende a tocá-la com tal perfeição que nada podia resistir ao encanto de sua música. Orfeu, conhecido pelo encantamento que provocava com sua música, participou da nau Argo, dedicando-se “a aliviar as penas e os percalços das lides do mar [...] acalmando os ânimos dos navegantes e deles afastando os perigos externos” (HORTA, p.38). Vinculado à música e à poesia, viajante argonauta e também homem apaixonado, Orfeu casa-se com Eurídice, ninfa que considerava “como dimidium animae eius, como se ela fora a metade de sua alma” (BRANDÃO, 1992, p.142). Certa feita, ao fugir do apicultor Aristeu que tentava violar a recém-casada, Eurídice pisa numa serpente e morre. Inconformado, Orfeu, armado com sua lira, decide descer ao Hades para resgatar sua esposando. Segundo a versão contada por Junito de Souza Brandão, inspirada no poema As Geórgicas, de Virgílio, Orfeu encantou o mundo ctônio com sua música e a descida ao Hades comoveu Plutão e Perséfone que esses concordaram em devolver-lhe a amada.

 Impuseram-lhe, todavia, uma condição extremamente difícil: ele seguiria à frente e ela lhe acompanharia os passos, mas. Enquanto caminhassem pelas trevas infernais, ouvisse o que ouvisse, pensasse o que pensasse, Orfeu não poderia olhar para trás, enquanto o casal não transpusesse os limites do império das sombras. O poeta aceitou a imposição e estava quase alcançando a luz, quando uma terrível dúvida lhe assaltou o espírito: e se não estivesse atrás dele a sua amada? E se os deuses do Hades o tivessem enganado? Mordido pela impaciência, pela incerteza, pela saudade [...] o cantor olhou para trás, transgredindo a ordem dos soberamos das trevas. Ao voltar-se, viu Eurídice, que se esvaiu para sempre numa sombra, “morrendo pela segunda vez...”. (BRANDÃO, 1992, p.142) 

Eurídice fica presa ao mundo dos mortos e Orfeu, inconsolável, passa a repelir todas as mulheres, inclusive as Mênades que, ultrajadas, fizeram-no em pedaços. A violenta morte de Orfeu levou os deuses a punir as mulheres da Trácia, onde nasceu, viveu e morreu o músico, com grande peste que cessaria somente quando a cabeça de Orfeu fosse encontrada, como o foi após longas buscas. Como mencionado, do mito de Orfeu inspiram-se várias simbologias, porém é na historia de amor e na figura do Orfeu viajante ao mundo dos mortos que o desenho animado Saint Seiya foi buscar sua “fonte temática”


ORFEU DA LIRA – O CAVALEIRO DE PRATA



Saint Seiya (em japonês: 聖闘士星矢), conhecido nos países lusófonos como Os cavaleiros do zodíaco, é uma série japonesa de mangá, escrita e ilustrada por Masami Kurumada, publicada na revista Weekly Shōnen Jump entre 1986 a 1991 e adaptada para anime pela Toei Animation entre 1986 a 1989. Tanto o mangá original quanto sua adaptação em anime fizeram sucesso não só no Japão, mas em diversos países da Europa e da América Latina, incluindo França, Itália, Espanha, Peru, Argentina, Colômbia, Chile, República Dominicana e o Brasil. O anime foi cancelado em 1989, deixando uma das sagas do mangá sem adaptação.

A história mostra cinco guerreiros místicos chamados de "Cavaleiros" (ou "Saints" no original) que lutam vestindo "Armaduras" (ou "Cloths") sagradas baseadas nas diversas constelações que protegem cada um dos guerreiros. Os Cavaleiros têm como missão defender a reencarnação da deusa grega Atena em sua batalha contra outros deuses do Olimpo que pretendem dominar a Terra. Os episódios são divididos em sagas[1] e um dos heróis é o cavaleiro de prata Orfeu da Lira.Devido a sua força abundante advinda da melodia de sua lira – sua arma na luta contra os deuses do Olimpo -  Orfeu é considerado uma lenda cujo poder se equipara a dos Cavaleiros de Ouro. Orfeu tem uma intensa paixão por uma jovem denominada Eurídice. Em um trágico dia, Eurídice foi picada no seu pé direito por uma cobra venenosa, levando-a a morte. Orfeu se dirigiu ao mundo de trevas, governado por Hades, a fim de resgatar sua amada. Estando lá, o jovem cavaleiro tocou uma linda melodia com sua lira para Hades, que se sensibilizou e concedeu o pedido que Orfeu o fizera, trazer Eurídice de volta a vida. Entretanto, o “Imperador do Mundo dos Mortos” impôs a Orfeu uma condição: durante sua caminhada rumo à saída do inferno ele não poderia olhar para trás, até que avistasse a luz do sol. Porém, Pandora (que tem o intuito de fazer que Orfeu fique no inferno - pensa que Hades ficaria feliz se pudesse ouvir o som da lira de Orfeu mais vezes), trama um plano junto com o “espectro Faraó de Esfinge”. Entrega ao Faraó um espelho para que ele ludibriasse Orfeu, criando uma falsa luz para que Orfeu confundisse a claridade ilusória do espelho com os raios de sol.

Próximo da saída, Orfeu comete o trágico erro de olhar par trás e com isso ele nota que grande parte do corpo de Eurídice se transformou em pedra. Mais tarde Orfeu encontra Seiya e Shun e os salva do ataque de Faraó de Esfinge. Após Faraó contar a Orfeu todo o plano tramado por Pandora, Orfeu entende que errou ao tentar trazer Eurídice de volta a vida, colocando toda a saga em perigo e promete lutar como um verdadeiro “Cavaleiro de Atena”. Orfeu da Lira, então, derrota Faraó e segue com Seiya e Shun por um caminho secreto rumo à “Giudecca”. Chegando lá, tenta matar Hades, mas é interrompido por “Radamanthys de Wyvern” que dispara um golpe fatal contra o “Cavaleiro de Prata”. Percebendo que sua morte era certa, Orfeu faz em seu último ato agarra-se a Radamanthys, facilitando a Seiya que o acerte com seu “Meteoro de Pégaso”. O golpe dá um fim ao malvado Radamanthys, levando jundo o Cavaleiro de Prata que, antes de morrer, deixa a responsabilidade a Seiya e Shun de proteger Atena.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vimos que o mito há muito serve de inspiração a criações artísticas que fazem parte do acervo cultural da civilização, e o “tempo Orfeu” no século XX e XXI não acabou (BRUNEL, 2003, p.56). Pierre Brunel, em As vocações de Orfeu (2003), faz um apanhado das releituras e atualizações do mito de Orfeu, citando obras clássicas que vão desde a poesia de Paul Valéry às esculturas de Ossip Zadkine. Porém, voltamo-nos à produção contemporânea mais difundida entre os jovens, a televisão. Ainda que a critiquemos em sua massificação, não poderíamos deixar de evidenciar, e analisar, esse meio de entretenimento, e de conhecimento, tão popular. 

A história de Kurumada, Saint Seiya, utiliza o mito de Orfeu como “fonte temática para novas interpretações”. Como afirma Brunel, ao citar a figura de Izanami da mitologia japonesa, “o mito situa-se num contexto cultural”, muito mais que universal. (2003, p.47). Orfeu, parafraseando Brunel, é grego no ponto de partida, mas encontra na versão japonesa sua atualização. Observamos nessas atualizações, claro, algumas “metamorfoses” do mito, sobretudo se considerarmos os novos tempos em que as informações se perdem nas muitas redes,  porém como afirma Nuñez:

O palco contemporâneo não só lida com a preservação de sua memória, como assume, na dinâmica da representação, a sua modernidade, caracterizando-se pelo polimorfismo, pela multivariedade de motivos, estilos e tendências pela fragmentação e aposição de procedimentos muitas vezes díspares, enfim, pela sinergia através da qual o passado é assimilado como nutriente novo. (NUÑHEZ, s/a, p.388)

E a mitologia, aqui representada pelo caso do mito de Orfeu, é evocada nas novas histórias, atualizando-se e sofrendo interferências e distorções, como a exemplo da armadilha arquitetada contra o cavaleiro Orfeu da Lira cujo “olhar para trás”, na história de Kurumada, perde a simbologia do olhar investigativo, dando a vez às artimanhas do mal na luta contra o bem. Também a morte de Eurídice ganha nova versão no mangá animado - a bela transforma-se em pedra, uma clara mistura dos mitos e histórias que assimiladas, ganham roupagens outras. Mas a fonte está provada: Orfeu, em Saint Seiya é músico, seu poder vem de sua lira, é também um viajante – lembremos que é um cavaleiro que percorre os mais diversos lugares em aventuras contra o mal, no caso os deuses do olimpo que querem dominar a terra. O descompromisso nas atualizações do mito constitui uma emancipação das criações contemporâneas que, para o bem ou para o mal, acabam por manter viva a mitologia nas readaptações, ainda que populares.



[1] Mostra-se pertinente transcrever as sagas e seus episódios, visto que a partir dos títulos verificamos a mistura de mitos e historias que inspiram o mangá. 1) SAGA DO SANTUÁRIO: a guerra galáctica; os cavaleiros negros; forças ocultas no santuário; os cavaleiros de prata; os cavaleiros de ouro; a grande batalha das doze casas. 2) SAGA DE ASGARD: dragões em luta; um bruxo do mar! A canção da morte; a milagrosa aparição da armadura de Odin; Atena! Minha oração por você; o cosmo de Thor está cheio de ódio; Thor morre por Hilda. 3) SAGA DE POSEIDON, não se encontrou fontes seguras na web; 4) SAGA DE HADES (se divide em 3 parte) 4.1) Hades-Santuário: episódio zero; o início de uma nova guerra santa; o lamento dos três; as sombras dos mortos; a penitência do imortal; dívidas do passado; o reencontro com o antigo guerreiro; o ataque dos espectros; momento de hesitação; além do orgulho; a exclamação de Atena; o abalo do santuário;  a armadura de Atena; rumo ao inferno. 4.2) Hades-Inferno: cruzem o rio aqueronte; o julgamento silencioso; Orfeu! O lendário cavaleiro; a triste melodia de Orfeu!; a possessão demoníaca; o caminho para Giudecca!; o grande eclipse; a dura decisão de Ikki; o sacrifício da Deusa; o muro das lamentações; reunam-se! cavaleiros de ouro; adeus, cavaleiros de ouro!. 4.3) Hades-Elíseos: rumo aos Elíseos; o panteão da morte e do sono; reforços dourados; as lendárias armaduras divinas;o despertar do mito; o mundo onde a luz transborda.
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 REFERÊNCIAS

BRUNEL, Pierre. As vocações de Orfeu. In: BRICOUT, Bernadet (org.). O olhar de Orfeu: os mitos literários do ocidente. Trad. Lelita Oliveira Benoit. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

CAMPOS, Karine Miranda. A paratextualidade e os mitos: uma questão identitária na novela O assobiador, de Ondjaki. 2012. 110f. Dissertação (Mestrado em Letras), UniRitter, Porto Alegre, 2012.

CAVALEIROS DO ZODÍCO. Disponível em: tudosobreoscavaleirosdozodiaco.blogspot.com Acesso em: 10 nov. 2012.

ELIADE, Mircea.  Aspectos do mito. Lisboa: Edições 70, 1963.

HORTA, Guida Nedda Barata Parreiras. Mitos de amor e de morte na tradição do helenismo. In: CARDOSOS, Zelia de Almeida (Org.).  Atas do II congresso nacional de estudos clássicos. São Paulo: Vitae, s/a.

NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O mito à luz das mentalidades.



Arquivo Cultura de Travesseiro:


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