Maria Emília Barcellos da Silva
Com o vigoroso desenvolvimento cultural dos últimos tempos, várias palavras foram forjadas, pois a necessidade de comunicar-se e de se fazer entender faz com que os falantes usem vocabulários que nem sempre estão a sua disposição, impondo-se então a urgência de cria-los para se expressar, e a existência de um termo, constata a autora, é atestado pelo seu uso e aceitação, mesmo que atue no dicionário em outro nível de legitimação.
Essa ampliação vocabular percorre diferentes rumos. Vai das criações decorrentes de equívocos ou falhas de entendimentos fonéticos, até os processos intrínsecos – expressões oriundas do próprio sistema obtidas por derivação, composição, redução, sigla, onomatopéia, duplicação ou reduplicação silábica e cruzamentos vocabulares; e extrínsecos – palavras importadas de outros línguas.
A autora aponta que não só de formas inéditas se formam neologismos de uma língua. Há os casos em que se confere um sentido novo a palavras já conhecidas e a gíria é pródiga nesse fazer. Há também as ampliações semânticas das palavras resultantes da criatividade e observação dos usuários, com a finalidade de satisfazer as novas demandas comunicativas.
O processo de conversão – que é a derivação imprópria da gramática tradicional - também forma novas palavras. Um sintagma composto por substantivo + adjetivo, exemplifica a autora, pode ter o seu adjetivo valorizando, eclipsando o substantivo, como no exemplo “ginástica – aeróbica”, que pode ser designada simplesmente por “aeróbica”. Mas esse mecanismo não funciona em todos os casos.
Nos processos de conversão os casos de verbo conjugado empregados como adjetivos, são menos freqüentes, assim como os afixos tratados como formas livres, como abreviações do tipo “micro” para microcomputadores e “cheque – pré” para “cheque pré – datado”.Ocorre também numerais atuando com força adjetival, como no caso “você é dez”. A imprensa e a literatura, diz a autora, são os maiores gentes da divulgação de neologismos.
Arquivo Cultura de Travesseiro
A Linguagem das Placas
A Função da Escola
Blogs em Sala de Aula
O Dinamismo Lexical: O Dizer Nosso de Cada Dia
Sobre o Ensino de Português na Escola - Sírio Possenti
"Estrangeirismos: Desejos e Ameaças" - Carlos Alberto Faraco
Resumo: Poesia Não é Difícil - Introdução à Análise de Texto Poético - Carlos Felipe Moisés
Oralidade e Letramento - Luiz Antônio Marcuschi
Gêneros Textuais
A autora Maria Emília Barcellos da Silva inicia seu texto esclarecendo que o léxico de uma língua constitui-se do conhecimento vocabular compartilhado por uma comunidade ou “grupo”, e através dele são revelados os seus valores, crenças, costumes e modismos, o que marca a mobilidade, o dinamismo das línguas vivas.
Essa ampliação vocabular percorre diferentes rumos. Vai das criações decorrentes de equívocos ou falhas de entendimentos fonéticos, até os processos intrínsecos – expressões oriundas do próprio sistema obtidas por derivação, composição, redução, sigla, onomatopéia, duplicação ou reduplicação silábica e cruzamentos vocabulares; e extrínsecos – palavras importadas de outros línguas.
A autora aponta que não só de formas inéditas se formam neologismos de uma língua. Há os casos em que se confere um sentido novo a palavras já conhecidas e a gíria é pródiga nesse fazer. Há também as ampliações semânticas das palavras resultantes da criatividade e observação dos usuários, com a finalidade de satisfazer as novas demandas comunicativas.
O processo de conversão – que é a derivação imprópria da gramática tradicional - também forma novas palavras. Um sintagma composto por substantivo + adjetivo, exemplifica a autora, pode ter o seu adjetivo valorizando, eclipsando o substantivo, como no exemplo “ginástica – aeróbica”, que pode ser designada simplesmente por “aeróbica”. Mas esse mecanismo não funciona em todos os casos.
Nos processos de conversão os casos de verbo conjugado empregados como adjetivos, são menos freqüentes, assim como os afixos tratados como formas livres, como abreviações do tipo “micro” para microcomputadores e “cheque – pré” para “cheque pré – datado”.Ocorre também numerais atuando com força adjetival, como no caso “você é dez”. A imprensa e a literatura, diz a autora, são os maiores gentes da divulgação de neologismos.
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gostei muito da resposta
ResponderExcluirfoi bem direta pq tm umas q ñ exemplifica nada e
mim deixa muito confusa!!!!!!!!!