Depois de Machado de Assis, 2009 será o ano para o Brasil lembrar os 100 anos da morte do escritor Euclides da Cunha.
Listado entre os mais importantes escritores da literatura brasileira, Euclides da Cunha morreu em 15 de agosto de 1909, aos 43 anos de idade, assassinado pelo militar Dilermando de Assis, amante de sua mulher Ana. A trágica história do escritor foi contada pela globo na minissérie Desejo, exibida entre maio e junho de 1999. O triangulo amoroso foi então protagonizado por Tarcísio Meira, Vera Fischer e Guilherme Fontes.
Euclides da Cunha nasceu em 1866, na então província do Rio de Janeiro. Cursou a Escola Politécnica e tornou-se engenheiro militar. Mas sua vocação sempre foi a escrita, então em 1897, viajou para Canudos, no sertão da Bahia, como correspondente do jornal “O Estado de S. Paulo”. Foi designado como correspondente do jornal para cobrir a Guerra de Canudos, quando o Exército Brasileiro enfrentou e derrotou a resistência popular liderada por Antônio Conselheiro. As reportagens que escreveu para o jornal paulista transformaram-se no livro “Os Sertões”, ícone da literatura brasileira, parcialmente escrito em São José do Rio Pardo.
O escritor-engenheiro residiu na cidade entre 1898 e 1900, incumbido da reconstrução da ponte sobre o rio Pardo, que desabara. Residiu com a família no sobrado da rua 13 de Maio, esquina com Marechal Floriano, local onde hoje se situa a Casa de Cultura Euclides da Cunha, a Casa Euclidiana. No barraco de zinco próximo à ponte, enquanto supervisionava a reconstrução, Euclides começa a redigir “Os Sertões”.
Francisco Escobar, intendente municipal e homem de grande cultura, estimula o escritor, fornecendo livros e reunindo um grupo de intelectuais para a leitura dos primeiros capítulos. Em 1900, escreve para o jornal “O Rio Pardo” um artigo intitulado “O 4º Centenário do Brasil”. Em maio termina a redação de Os Sertões e Francisco Escobar contrata o sargento de polícia José Augusto Pereira Pimenta para transcrever em boa caligrafia os originais.
Engenheiro, jornalista, escritor e professor, Euclides da Cunha pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico e à Academia Brasileira de Letras, para a qual foi eleito em 1903.
Oito anos após matar Euclides, Dilermando de Assis também assassinou o jovem Quidinho – Euclides da Cunha Filho –, que tentava vingar a morte do pai. Os restos mortais de Euclides da Cunha e seu filho repousam no mausoléu às margens do Pardo, perto da cabana de zinco e da ponte.
BIOGRAFIA EUCLIDES DA CUNHA (Download)
Os Sertões
Contrastes e Confrontos
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Conheçam o site http://www.iltc.br, em que se apresenta o projeto “100 Anos Sem Euclides”, da UFRJ e da UERJ, para marcar o centenário de desaparecimento do grande escritor fluminense, Euclides da Cunha.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Prof.a Anabelle Loivos (Faculdade de Educação da UFRJ).
Pesquisa mostra o banimento de Euclides da Cunha nos vestibulares. Veja este e outros debates envolvendo o autor fluminense no blog Toda Palavra: www.youpode.com.br/blog/todapalavra
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