Fabrício Carpinejar - Jovens Escritores do RS

carpinejar

Filho dos poetas Carlos Nejar e Maria Carpi, Fabrício Carpinejar nasceu no município de Caxias do Sul, no ano de 1972, e mudou-se para Porto Alegre aos dois anos de idade.

Forma-se em jornalismo pela UFRGS em 1995 e no ano seguinte lança seu primeiro livro de poesias, "As solas do sol", o primeiro dentre os nove que compõem a bibliografia do autor. A imprensa reconhece o talento do jovem poeta, que surpreende pela autenticidade.


“O primeiro livro de Fabrício Carpi Nejar (que fundiu tudo no sonoro Carpinejar) mostra um poeta de versos densos. Seja pelo uso de metáforas com múltiplos significados ou pelo ritmo bem marcado de seus versos”.
*Revista Aplauso, 1999, por Eduardo Nasi.



Carpinejar passa a colecionar prêmios literários. O primeiro, em 1999, é o Prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores. Depois, somaram-se outros como Prêmio Nacional Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (2003).

Seu segundo livro, "Um terno de pássaros ao sul", surge em 2000, mesmo ano em que o autor ingressa no curso de mestrado em Literatura Brasileira, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Um terno de pássaros ao sul", recebeu o Prêmio Destaque da 46º Feira do Livro de Porto Alegre, e o Prêmio Literário Internacional 'Maestrale - San Marco' 2001, de Gênova / Itália (categoria obra em língua estrangeira).

O poeta Carpineja, incansável, publica um livro após o outro. Lança, em 2001 "Terceira Sede", escolhido como o melhor livro de poesia 2001 e com o qual foi agraciado com o Prêmio Açorianos de Literatura 2002 e Prêmio Nacional Cecília Meireles 2002, da UBE. Em 2002, ano em que conclui seu mestrado, publica "Biografia de uma árvore", escolhido como o melhor livro de poesia, agraciado com o Prêmio Nacional Olavo Bilac 2003, da Academia Brasileira de Letras.

Carpinejar, já conhecido nacionalmente e poeta de renome, tem mais livros publicados, somados a muitos outros prêmios: "30 segundo" (mini-coleção, 2003); "Caixa de Sapatos – Antologia" (2003);

Contrariando a realidade do gênero poesia, "Cinco Marias", lançado em 2004, entrou na 2ª edição em apenas dois meses, fato raro aos poetas. O livro que pode ser lido tanto na forma de poesia como de romance,registra o diário de uma casa, imitando o jogo infantil com o revezamento de vozes. Cada poema é a fala de uma das personagens. Segura-se uma das pedras de pano para pegar a outra. Assim, as personagens se complementam até um final surpreendente.

Reconhecido com uma das novas forças da literatura brasileira, Carpinejar tem sua obra editada na Itália e em Portugal, e vários de seus versosforam publicados em revistas e antologias no México, Alemanha, Índia, Colômbia e Espanha. Nos anos seguintes surgem "Porto Alegre e o dia em que a cidade fugiu de casa" (2004) e "Como no Céu" e "Livro de visitas" (2005).

O jornalista, mestre em literatura e poeta comparece, pela primeira vez, vestido em prosa, com o livro "O Amor Esquece de Começar". Lançado em 2006, o livro de crônicas de Carpinejar é a prova de sua versatilidade.


“As crônicas reunidas em O amor esquece de começar são textos simples. No entanto, embora não tenham um sentido oculto, nem por isso lêem-se ao pé da letra”.
Entre Livros, maio de 2006, por Heidi Strecker.



“[...] Carpinejar faz com a crônica aquilo que tanto já fez com a poesia, apesar dos pouco mais de 30 anos de idade e da produção ainda relativamente pequena: muito mais do que trazer novas idéias e fazer afirmações com alguma relevância, transforma textos, livros ou mesmo frases/versos isolados em literatura de verdade. Eleva a crônica, tanto quanto a poesia, à sublimação que só a arte é capaz de elevar. O Amor Esquece de Começar é crônica “mas” é arte, é crônica “mas” é literatura de verdade.”
*Revista Aplauso, Junho de 2006, por Daniel Felix.



Ainda em 2006, Carpinejar lança "Filhote De Cruz Credo", história quase autobiográfica que conta sobre os tormentos de uma criança que sofria preconceitos na escola devido a sua aparência. No ano seguinte publica "Meu filho, minha filha", retomando os poemas, e a coletânea de crônicas "Canalha"! (2008). Carpinejar mora atualmente em São Leopoldo, e é coordenador do Curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Universidade Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).



BIBLIOGRAFIA DE FABRÍCIO CARPINEJAR


Canalha!
Livro de Crônicas, lançado pela editora Bertrand Brasil em 2008.

Meu filho, minha filha
Poesias editadas pela Bertrand Brasil em 2007.

Filhote de cruz credo
Narrativa “quase autobiográfica”, infanto-juvenil, lançada pela editora A Girafa em 2006.

O amor esquece de começar
Primeiro livro de crônicas do autor, lançado pela editora Bertrand Brasil, em 2006.

Porto Alegre e o dia em que a cidade fugiu de casa
Lançado em 2004, pela editoura Alaúde, o livro faz parte da Série Paralelepípedos, que reúne um escritor, de cada uma das 27 capitais brasileiras, convidado a apresentar ao público infantil a cidade onde ele mora.

Como no céu/Livro de visitas
Livro de poesias lançado em 2005, pela editora Bertrand Brasil.

Cinco Marias
Livro que pode ser lido como poesia ou prosa, publicado pala editora Bertrand Brasil, no ano de 2004.

Caixa de sapatos - antologia
Poesias reunidas, pela editora Companhia das Letras, em 2003.

30 segundos
Coleção de mini-livros, lançamento da Era o dito Editora.

Biografia de uma Árvore
Poesia, lançado pela editora Escrituras, em 2002.

Terceira Sede
Poesia, lançado pela editora Escrituras, em 2001.

Um Terno de Pássaros ao Sul
Poesia, lançado pela editora Escrituras, em 2000.

As Solas do Sol
Poesia, lançado pela editora Bertrand Brasil em 1998.


Créditos e Fontes:

Pesquisa:Blog Carpinejar

Clipagens: www.carpinejar.blogger.com.br

Fonte: Monografia de Angela Oliveira, titulada "A presença de Jovens Escritores, do Século XXI, no Rio Grande do Sul."



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Comentários

  1. Oficina de Crônicas com Fabrício Carpinejar durante um final de semana de imersão na serra gaúcha - 14/15 de fevereiro 2009 no INTEGRIA - www.integria.org

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  2. Virei fã das crônicas dele! Ele tem os momentos densos, mas também os leves que nos deixa flutuando. Um jovem talento com muita história pra contar. Gosto muito!

    Bjs

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  3. olá Berenice, obrigada por participar do blog. Realmente carpinejar é ótimo, suas crônicas são construidas como poesia. Também sou fã dele.
    Um forte abraço,
    Angela mendez

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  4. José maria da costa3 de julho de 2009 às 13:10

    Conheci vc atrvés do programa do Jô me tornei seu fã vou começar a ler seus livros.parabéns pelo seu trabalho.Ah...vc é o feio mais lindo que eu j´vi.valeu.

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  5. Olá Angela,

    será que desta vez vais nos dar o prazer de te receber no INTEGRIA para uma Imersão no Mundo da Crônica, com Fabrício Carpinejar??? Tomara que sim. Será dias 27 e 28 de fevereiro. Mais informações no info@integria.com.br

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